domingo, 3 de outubro de 2010

Recomeço, mudanças novo treinador (Parte 4)

Em 2010 voltei com gás renovado e resolvi marcar um encontro com meu atual treinador Cafuringa.

Conversamos mto sobre minha volta e meu sonho de voltar a treinar e subir novamente aos ringues para nós dois vai ser um grande desafio que aos 47 anos retomo ao meu esporte do coração o boxe. Nosso objetivo é alcançar o boxe profissional.

Nas primeiras semanas de treino com meu novo treinador me deparei com a realidade o que eu sabia de boxe era quase nada muita coisa para ser corrigida muitos vícios a serem tirados e muita técnica a ser aplicada. ( Querem a real muitas vezes eu ia pra casa e chorava pensando que havia aprendido mto pouco e que ainda tinha um longo caminho pela frente a ser percorrido porque um atleta não se faz de uma semana para outra)

Nunca pensei que teria tantas coisas , técnicas, movimento a serem aprendidos me sintia como se fosse minha primeira vez em um treino de boxe .

Meu treinador o Cafuringa é extremanete técnico não deixa passar nada, bastante exigente dureza nos treinos. Ele é o treinador que eu sonhava em ter mesmo com toda marcação em cima e cobranças ,exigências hoje estou totalmente feliz e satisfeita com meu progresso sou guerreira ,tenho um objetivo traçado na mente a muito tempo e irei realiza-lo.(Passar para o boxe profissional)

Próxima edição: Nova galera ,adaptação, dureza nos treinos ( Parte 5 )

Insatisfação, parada, tristeza. (parte 3)

Só relembrando um pouco da história comecei ter contato com boxe aos 42 anos dando início aos treinos diários. De 2006 a 2007 fiz 5 lutas.

Por motivos de insatisfação pessoais parei de treinar e competir no período de 2008 á 2009.

Foi duro pra mim que adoro treinar e competir ter que parar, mas muitas coisas me levaram a fazer isso, tipo não estava satisfeita com o meu boxe não estava rendendo como eu queria, faltou um pouco de interesse, garra, atenção por parte de treinadores, outro fator falta de incentivo (patrocinadores) não é fácil quando tudo sai do bolso do atleta alimentação, suplementação, transporte até o local de treino.

Esse tempo em que fiquei parada quem me conhece via claramente que eu estava triste deixei de ir ver as lutas dos parceiros coisa que eu adorava ver e poder dar uma força pra galera.

Acabei voltando pra musculação pra distrair minha mente.
Próxima edição: Recomeço,mudanças novo treinador (Parte 4)

sábado, 31 de julho de 2010

O desafio (parte 2)

Bom retomando de onde parei o boxe entrou na minha vida um tanto tardia .
Na academia onde eu praticava musculação na qual eu estava fazendo hipertrofia surgia mais uma modalidade pra galera praticar era o BOXE. Eu fiquei doida quando fiquei sabendo que poderia aprender um pouco dessa nobre arte, mas ainda não tinha me vindo a cabeça de me tornar uma atleta . Minhas primeiras aulas eu estava já apaixonada era uma coisa que eu sempre quis praticar e aprender.
Treinava diariamente como se eu estivesse me preparando pra uma competição. Na época eu tinha 42 anos pensava mto que já estava com uma idade bastante avançada pra querer iniciar uma carreira de atleta, isso me deixava mto triste.
Passado alguns meses eu estava inquieta e inconformada com a idéia de estar fora da idade que um atleta normamente começa a se preparar para se tornar um futuro atleta.
Foi então que eu não me contive e cheguei pro meu professor que também era atleta perguntei o que ele achava de eu começar a treinar pra competir, na época ele achou que eu estava brincando, e falou se era o que eu queria a idade não seria o meu impedimento de começar a treinar, mesmo ele concordando eu lembro de um comentário dele que pra mim sôo como um grande desafio me falou: ok vamos começar a treinar independente do resultado quero ver depois da luta o que tu tens pra me falar.
Dei então o início de meu desafio treinava diariamente procurando me superar e aprender. A cada dia me apaixonava mais pela nobre arte, treinava duro mas ainda não me sentia uma atleta por completo me faltava subir ao ringue pra competir.
Meses se passaram de treinos foi então que marcamos a minha primeira luta, lembro que dois dias antes eu dormi mto agitada normal afinal era minha estreia em cima de um ringue .
O dia da luta chegou a pesagem era pela manhã começava 9:00 horas cheguei cedo pesei e voltei pra casa pra me alimentar . As horas se passaram e finalmente chegou a hora de eu subir ao ringue mas antes eu estava fazendo um pré aquecimento e uma forte concentração pra não deixar a emoção atrapalhar afinal eu estava realizando um sonho um desafio aos 42 anos.
Impossível não se emocionar ao pisar dentro do ringue ninguém faz idéia do que eu senti a vontade que eu tinha era de dar pulos de felicidade e de gritar pra todo mudo ouvir eu consegui genteeeeee independente do resultado que estava por vir eu estava feliz e me considerava uma vencedora.
A luta iniciou começou a trocação ,recebi golpes dei golpes bom o resultado foi: venci por nocaute no 1º round com dois minutos de luta quando vi minha adversária no chão sem levantar e o juiz abrir contagem e dar a luta por encerrada e pegar meu braço e levantar como se vê na televisão gente meu coração parecia que ia sair pela boca batia mais que uma escola de samba .
As emoções não pararam veio o momento de receber minha primeira medalha, caramba nunca vou esquecer tá registrado na minha mente.
Próxima edição : Insatisfação, parada , tristeza (Parte 3)

sábado, 26 de junho de 2010

O início de tudo (parte1)


Bom vou relatar um pouco da minha história sobre a paixão por esportes.
Desde criança em época escolar já adorava e praticava esporte, quando fui pro segundo grau no colégio IPA participei de campeonatos intercolegiais pelo basquete e atletismo.
Já tive oportunidade de praticar windsurf, skate, patinação, participei de alguns torneios de tênis.
De todos os esportes os que mais me chamam atenção são as artes marciais. Ah! essas sim mexem comigo não sei explicar o por que, simplesmente isso me atrai a praticar.
O tempo passou sai do colégio ... me casei, tive dois filhos que são maravilhosos como pessoas e como filhos .
Na época que meus filhos eram pequenos abdiquei de praticar esporte por motivos financeiros dando espaço para eles praticarem esporte.
Bom vinte e poucos anos se passaram aconteceram algumas coisas na minha vida um deles foi o divórcio. Os filhos cresceram se tornaram adultos e eu comecei a dar continuidade de um grande sonho me tornar uma atleta em um esporte nobre que é o boxe.
Na próxima postagem ( O desafio parte 2)
Abraços té mais